Cake design – workshop
Isabel
Moita, uma “criadora”, uma voz
serena, cabelo louro em rabo-de-cavalo, um uniforme branco e rosa fúcsia,
enquadrado de forma perfeita no cenário que a nossa B.E. preparara para este
dia especialmente doce, um discurso pausado, com explicações vagarosas, ao
sabor do que as mãos criavam, informações acessíveis, muito acessíveis, às
mentes que fitavam a obra que ia nascendo …
Pasta
de açúcar (branca? castanha? vermelha?), rolo, estecas, (é preciso esculpir,
modelar, cortar, retirar, criar sulcos, dar forma…),
pincéis e tintas comestíveis (há que desenhar pestanas, sardas, maçãs-do-rosto
coradinhas, pupilas, brilho no olhar …), doseador de
água (é a melhor cola para a pasta de açúcar), enfim, um arsenal sobre a mesa.
Partindo
de um pedaço de pasta em forma de pera, foi com um emocionado “OOOhhh!!!” que a assistência viu a revelação –
uma ursinha!!
E ainda havia um bolo para decorar!
Aos
gestos profissionais do Cake design, a nossa artista Isabel Moita ia juntando
as palavras certas para os nossos alunos, ainda muito jovens, alguns
desconhecedores desta arte, ao falar-lhes com graça das primeiras experiências
que teve, com insucesso à mistura – uma primeira cobertura
que mais parecia uma rede de pesca, um ursinho que pode resultar, por exemplo,
em pinguim…. Tudo para lhes dizer que, com vontade e
persistência, aprendemos. Que boa lição para os nossos alunos, tão atentamente
a viam e ouviam.
E
o bolo ia ganhando identidade de obra de arte …
É
mesmo injusto que, para as podermos provar, tenham que desaparecer do nosso
olhar. Mas … podemos adiar a sensação no paladar, já
que estas obras de arte duram meses. Até nisso, elas estão ligadas à arte da
calma e da paciência.
Obrigada, Isabel!
Sem comentários:
Enviar um comentário