terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

VI Chá com livros – 13 de fevereiro de 2015


Cake design workshop

Isabel Moita, uma criadora, uma voz serena, cabelo louro em rabo-de-cavalo, um uniforme branco e rosa fúcsia, enquadrado de forma perfeita no cenário que a nossa B.E. preparara para este dia especialmente doce, um discurso pausado, com explicações vagarosas, ao sabor do que as mãos criavam, informações acessíveis, muito acessíveis, às mentes que fitavam a obra que ia nascendo
 

 

Pasta de açúcar (branca? castanha? vermelha?), rolo, estecas, (é preciso esculpir, modelar, cortar, retirar, criar sulcos, dar forma), pincéis e tintas comestíveis (há que desenhar pestanas, sardas, maçãs-do-rosto coradinhas, pupilas, brilho no olhar ), doseador de água (é a melhor cola para a pasta de açúcar), enfim, um arsenal sobre a mesa.
 
Partindo de um pedaço de pasta em forma de pera, foi com um emocionado OOOhhh!!! que a assistência viu a revelação uma ursinha!!

 


E ainda havia um bolo para decorar!

Aos gestos profissionais do Cake design, a nossa artista Isabel Moita ia juntando as palavras certas para os nossos alunos, ainda muito jovens, alguns desconhecedores desta arte, ao falar-lhes com graça das primeiras experiências que teve, com insucesso à mistura uma primeira cobertura que mais parecia uma rede de pesca, um ursinho que pode resultar, por exemplo, em pinguim. Tudo para lhes dizer que, com vontade e persistência, aprendemos. Que boa lição para os nossos alunos, tão atentamente a viam e ouviam.


E o bolo ia ganhando identidade de obra de arte

 
Agora, se tiverem coragem, apliquem uma dentada nestas obras!


É mesmo injusto que, para as podermos provar, tenham que desaparecer do nosso olhar. Mas podemos adiar a sensação no paladar, já que estas obras de arte duram meses. Até nisso, elas estão ligadas à arte da calma e da paciência.

Obrigada, Isabel!

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