sexta-feira, 28 de abril de 2023

Concurso Literário Dr. João de Barros - categoria A - 1.º Prémio

 À Procura do Arco-íris


Numa manhã soalheira, Maria acordou a pensar no arco-íris e nas suas sete maravilhosas

cores, entre elas, o vermelho, o laranja, o amarelo, o verde, o azul-ciano, o azul-escuro e o violeta.

Estes pensamentos a conjeturar um plano foi um saltinho. Maria começou a ver vídeos para

descobrir como o arco-íris se formava e encontrou seu grande objetivo: tocar no arco-íris cor a cor

e arco a arco. Sentir a sua magia!

Ela sabia que seria difícil, mas também sabia apreciar uma boa aventura e gostava muito de

um grande desafio, e este seria apenas mais um, só tinha de esperar pelo dia perfeito.

Certo dia, na escola, lá bem ao longe, da janela da sala de aula, Maria avistou o arco-íris e

disse à professora:

-Um Arco-Íris! - exclamou ela em voz alta.

Mas, como por magia, uma nuvem tapa o arco-íris e a professora não o vê. Então ignora,

continuando a aula e deixando Maria perturbada. Sobretudo, inconformada, pois não podia perder

esta oportunidade, o arco-íris era mesmo o limite. A jovem sonhadora pede à professora para ir à

casa de banho, mas sorrateiramente sai da escola em busca do tão desejado arco-íris.

Sabia que para tornar o seu desejo realidade tinha que andar muito,muito,muito mesmo muito,

mas sabia também que nunca iria desistir.

Maria passa por ruas, caminhos e terras desconhecidas, passa horas e dias a tentar o melhor

plano, o melhor ângulo, o lugar mais alto, sempre de cabeça erguida, até que avista uma árvore e

sobe até ao ultimo ramo para conseguir agarrar o arco-íris. Mas infelizmente percebe que ainda

está muito longe, fica triste, mas logo coloca um sorriso e segue o seu caminho. De repente, pensa

que o melhor é subir ao topo da serra, pois lá no cimo, vai com toda a certeza alcançar o arco-íris.

Cansada de tanto esforço, Maria adormece!

Horas mais tarde chega ao cimo da serra e feliz percebe que está muito perto de tocar no

Violeta. Sobe a um pinheiro e tronco a tronco, ramo a ramo, Maria coloca-se de bicos dos pés e

com o braço bem esticado lá consegue tocar no violeta, que para seu espanto cheira a uvas.

Não satisfeita Maria queria tocar em todas as sete cores do arco-íris e descobrir mais

curiosidades e agarra-se bem ao violeta, sobe e pula para o azul-escuro que sabia a mirtilos

deliciosos, no azul-ciano mergulhou num mar que a levou até ao Verde macio de um relvado e,

quando tocou no laranja, como já devem ter percebido bebeu um sumo de laranja sem igual.

Só faltavam duas cores e tudo era mágico, as cores do arco -íris brilhavam como nunca.

Do laranja, Maria alcança o amarelo e envolve-se num batido de banana. No vermelho,

aproveitou para comer um fofo algodão doce.

Que aventura! que sensações! Maria estava muito orgulhosa, tinha valido a pena cada

esforço, porque alcançar o arco-íris e sentir a sua magia não era para todos e ela tinha conseguido!

Trim-trim, toca o despertador.


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- Acorda Maria, estás atrasada!!! - chama a mãe.

- Estou no arco-íris , grita a Maria.

Maria envergonhada e desiludida, por tudo ter sido um sonho, levantou-se, mas na certeza de

um dia lá estar: no topo do arco-íris.


Categoria A

1.º Prémio

Manuel Madeira, n.º15, 6.ºano, turma 10, Escola Básica João de Barros

Concurso Literário Dr. João de Barros - categoria A - Menção Honrosa

 À procura do arco-íris


Na cidade chinesa de Handan, em 1981, viviam dois rapazes de 11 anos. A

sua amizade era muito grande. Para além de se encontrarem todos os dias na escola

costumavam também estudar e brincar juntos, pois viviam no mesmo prédio. Os dois

melhores amigos chamavam-se Chang e Yan.

Um dia a mãe do Chang foi numa viagem a Portugal. Ela era violinista, e foi

participar num concerto a Portugal. Quando regressou contou-lhes das belas

paisagens que tinha visto, e falou-lhes de um lindo arco-íris que tinha aparecido no

céu. O Yan perguntou:

-O que é isso de um arco íris?

-É um arco colorido com sete cores que aparece no céu. Vermelho, laranja,

amarelo, verde, azul, azul-escuro e violeta. - respondeu a mãe do Chang ao Yan.

- E por que é que nunca apareceu um arco-íris aqui em Handan? – perguntou o

Chang à sua mãe.

- Aparece sempre um arco-íris aqui, nós é que não o vemos, porque a nossa

atmosfera é muito poluída. - respondeu a mãe do Chang.

No dia seguinte os dois amigos foram para a escola e repararam que realmente

o céu estava poluído. No intervalo falaram um com o outro acerca do arco-íris, em

como gostariam que as pessoas pudessem vê-lo no céu da sua cidade, e pensaram

em inventar uma fórmula para limparem o céu.

Passavam os anos e os amigos foram crescendo e estudando, até que um dia

se tornaram oficialmente cientistas. Estudavam uma fórmula para acabar com a

poluição atmosférica na cidade de Handan.

Contactaram o governo e os empresários para que as suas ideias pudessem

ser concretizadas. Todos concordaram trabalhar nesse sentido para que a poluição

diminuísse no céu da cidade de Handan. Empresas, automóveis, transportes públicos,

fábricas e indústrias teriam de diminuir a emissão de gases poluentes.

Em 2018 conseguiram a fórmula que permitiria às indústrias diminuírem muito

a poluição que lançavam para o céu, e que permitisse a visibilidade do mesmo.


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Esperaram cinco dias para o céu limpo aparecer, mas nada acontecera. Então

continuaram a trabalhar para a diminuição da poluição lançada pelos automóveis.

Esse trabalho já estava em curso. Pegaram em ideias de outros países, até que

chegaram à conclusão de que na Noruega havia uma possível solução para o

problema. Reuniram com os governos, empresários e cientistas.

-A Noruega é um dos países mais ricos em carros elétricos. - disse o

presidente da China Xi Jinping.

-E como é que vamos conseguir arranjar tantos carros elétricos? - perguntou

Yan.

Nesse momento a sala encheu-se de barulho a questionar a pergunta do

cientista Yan.

-Comprá-los-emos! - respondeu um dos empresários

-Não concordo! Devemos fabrica-los. - respondeu o cientista Chang.

E na sala voltou-se a gerar uma grande confusão.

-Concordo com o cientista Chang! Até porque agora as nossas fábricas estão

preparadas para poluir menos, graças aqui ao trabalho dos nossos amigos. - disse o

cientista mais experiente que estava na sala.

E assim todos concordaram e a reunião terminou. Os cientistas Yan e Chang

foram para o laboratório e conversaram:

-Se calhar nunca conseguiremos ter o céu limpo. - Lamentou-se o Chang.

-Conseguiremos sim, eu sei que vamos conseguir, não te preocupes. –

respondeu-lhe o cientista Yan, com toda a sua sinceridade.

A produção de automóveis elétricos continuou a ser feita cada vez em maior

número naquele país. Todos os dias saíam carros novos das fábricas e a população

optava cada vez mais pela sua utilização. A rede de transportes públicos foi toda

substituída por veículos elétricos. Em todos os continentes, nas grandes cidades,

viam-se melhorias nos níveis de poluição.

-A nossa Handan está cada vez menos poluída - disse o Yan.

-Sim, pois está, mas ainda não conseguimos ver o arco-íris como quando

sonhávamos em crianças. - disse o Chang.

-Mas também nunca pensamos que iria ser fácil, pois não? - perguntou o Yan.


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-Pois não. – disse o Chang com os olhos a ver o céu.

O trabalho dos dois cientistas estava quase concluído. Agora só o tempo

poderia ajudar a realização dos seus sonhos.

Foi então que em 2028 algo maravilhoso aconteceu. O céu estava totalmente

limpo da poluição e os habitantes de Handan não imaginavam o que estava prestes a

acontecer. As nuvens começaram a formar-se no céu para dar lugar à chuva.

Os cientistas Yan e Chang tinham naquele momento 58 anos. Yan telefonou a

Chang porque estava com um pressentimento estranho, e quando o sol apareceu…

-Chang, estás a ver o mesmo que eu?

-Sim estou a ver um belo arco-íris! – exclamou o Chang.

Os dois encontraram-se num parque da cidade de Handan e olharam para o

arco-íris.

-Estás a ver, nada teria acontecido se não fossemos nós a trabalhar estes anos

todos, à procura do arco-íris. – afirmou o Yan.

E deixaram-se ficar a olhar para o céu.


FIM


Menção Honrosa, Cat A

Marcos Pinto, n.º18, 5.ºano, turma 6, Escola Básica João de Barros

Concurso Literário Dr. João de Barros - categoria A - Menção Honrosa

 A cor do Arco-Íris


Num amanhecer dourado, dois irmãos gémeos, Íris e Martim, foram passear para a

floresta. Íris, uma rapariga de estatura média, com cabelos longos, castanhos e ondulados,

tinha uma pequena particularidade que a tornava especial: tinha um olho castanho e outro

violeta. Naquele dia, usava um vestido floreado, maioritariamente rosa. Martim, um pouco

mais alto do que a sua irmã, tinha um cabelo curto, castanho e encaracolado, os olhos eram

da cor do mel. Vestia uma sweatshirt branca e calças de ganga. Seguiram ambos pelos

carreiros da floresta, entre árvores e arbustos, escutando o chilrear dos passarinhos, onde o

sol já espreitava e a geada começara a derreter. Neste cenário mágico, chegam a uma

cascata e encontram-na vazia, seca, despida de si.

Subitamente, deparam-se com uma menina de olhos azuis brilhantes, cabelo longo e ruivo

que se destacava da paisagem. Usava um vestido de um azul-marinho que ofuscava o olhar.

Surpreendida pelo encontro inesperado, fugiu rapidamente para um salgueiro que a cobriu

com as suas vestes e aí permaneceu em silêncio. Os irmãos, espantados com a sua fuga

repentina, decidem ir ao seu encontro. Quando chegam junto dela, deparam-se com uma

cortina de folhagem que emitia uma melodia hipnotizante e os puxava para o interior.

Rapidamente foram absorvidos pelo salgueiro e observaram que estava dividido por zonas

com diferentes cores. Mas havia uma zona em que faltava cor. Perplexa, a Íris diz ao Martim:

– Olha, esta zona ainda não está preenchida! Falta-lhe uma cor!

Admirado, Martim conta as cores e dirige-se à irmã:

– Parecem as cores do arco-íris..., mas, tens razão... não estão completas!

A menina, que os observava no centro do salgueiro, aproxima-se docemente da Íris e,

tocando-lhe no cabelo, acrescenta:

– Falta-lhe a cor violeta!

E, quase por magia, o cabelo castanho da Íris transforma-se num violeta cintilante.


Assustado e com o seu instinto protetor, Martim intervém em defesa da sua irmã e pergunta-

lhe:


– O que é que fizeste ao cabelo da minha irmã? Quem és tu?

– Eu sou a Água! Sou aquela que permite que vejas as cores do arco-íris. Nesta paleta de

cores, falta a cor violeta. Só assim ela ficará completa e poderá ser admirada por todos! –

responde-lhe a menina.


Melanie Violeta 2

– Isso quer dizer que sem a cor violeta não haverá mais arco-íris? – perguntam-lhe os

irmãos em uníssono.

– Sim. O arco-íris aparece quando o sol me abraça e eu exponho um espetro de luz com

as cores que alegram os dias de todas as pessoas. Só a cor violeta da Íris poderá completar

a paleta de cores e, assim, permaneceremos juntas no céu azul, eu, as cores e o sol!

– Então nunca mais poderei ver a minha irmã? – pergunta-lhe o Martim preocupado.

– Nada disso, muito pelo contrário. A Iris só deixará cá a sua marca e irá contigo, porque

nunca se separam irmãos! Peço-vos apenas que guardem este segredo. – diz-lhes a Água,

num tom meigo e apelativo.

– Prometemos! – dizem os irmãos em coro.

Ainda intrigado, Martim questiona-a:

– Como é que a minha irmã poderá preencher com a cor violeta a zona que falta?

– Já vais ver.- responde-lhe a Água.

O silêncio inundou a sala. Docemente, a Água aproxima-se do Martim, pede-lhe que retire

um fio do cabelo da sua irmã e o coloque na zona em falta.

Martim cumpre o pedido. Retira um longo fio de cabelo da sua irmã e ata-o ao ramo do

salgueiro. Inesperadamente, veem saltar faíscas e a cor violeta do cabelo da Íris, formando

um longo e cintilante cordão violeta, que se dirige ao ramo, preenchendo a zona que faltava.

Estavam completas as cores do arco-íris e ele já podia subir aos céus.

A Água aproxima-se dos irmãos e de mãos dadas começa a cantar:

Os bons dias a todas as pessoas vamos dar!

Vamos fazer sorrisos!

No entanto, após algumas tentativas, repararam que o arco-íris não saía do lugar, algo

não estava bem. Tentaram mais uma vez, uniram as mãos e cantaram em conjunto, sem

resultados. Desesperada, a Água pensa em voz alta:

– Será que eu fui buscar a menina errada? Mas o cabelo castanho transformou-se em

violeta e ela até tem um olho dessa cor! Falta aqui alguma coisa, mas eu não sei o que é...

Martim, começa a pensar e diz:

– E as outras cores? O arco-íris não é só da cor violeta!


Melanie Violeta 3

Lentamente, começam a aparecer, por entre as cores do manto do salgueiro, meninos e

meninas que se sentam lado a lado, aumentando gradualmente a roda. Todos juntos, de

mãos dadas e olhos fechados, iniciam o ritual para a ascensão do arco-íris ao céu. Escutam

a melodiosa canção da Água e, lentamente, começam a sair as cores para fora do salgueiro,

desenhando um belo arco-íris no fundo azul dos céus.

Martim e Íris regressam a casa encantados com a aventura que viveram. Sempre que

aparecia um arco-íris nos céus lembravam-se da sua pequena, grande aventura.

Aprenderam que todos juntos podem fazer magia e viver a vida com todas as suas cores.

Aceitas este desafio?

Concurso Literário Dr. João de Barros - categoria A - Menção Honrosa

 Uma aventura com o Arco-Íris


Era uma vez quatro amigos: o José, o Ivo, o Gonçalo e a Iris que, ao

ouvirem o toque, saíam da sala de aula a correr, pois não queriam ficar presos

na enorme fila que se formava ao portão de saída da escola.

Certo dia, os amigos ficaram presos na fila, porque esta era gigantesca,

até tinha forma de uma bengala partida. À frente e atrás deles, estavam alunos

do oitavo e nono anos que os empurravam sem mais nem menos, mesmo com a

auxiliar a avisá-los que se voltassem a empurrar iriam para o fim da fila. O Ivo e

os amigos esforçavam-se por se manterem em pé.

- Juntos conseguimos aguentar-nos sem cair! - disse o Gonçalo tentando

animar os amigos.

- Espero que tenhas razão. – respondeu a Iris com voz cansada.

Entretanto, um cãozito esgueirou-se por entre as pernas de uma auxiliar

e, como era brincalhão e gostava de pregar partidas, desatou os atacadores dos

ténis de vários alunos que começaram a cair e tiveram de sair da fila para

atarem os atacadores. Graças à ação do cão, os quatro amigos conseguiram

sair mais rápido da escola e, já no passeio, disseram em coro:

- Obrigado, cãozito! Ajudaste-nos e ainda nos fizeste rir. És incrível!

O José, intrigado, afirmou:

- Parece-me que já vi este cão em algum lugar!

- A mim também! – disse a Iris admirada.

- Vocês não sabem? – perguntaram o Ivo e o Gonçalo - Este cão é a

famosa mascote da nossa escola e chama-se Arco-íris.

- Não, não sabíamos! - responderam a Iris e o José

- Mas se é a mascote da escola, porque é que nos ajudou e fez os outros

alunos saírem da fila? – questionou a Iris.

- Isso é porque nós, os quatro, lhe damos pedaços do nosso lanche e o

acariciamos. - explicou o Gonçalo.

- Mas será que somos os únicos a acariciá-lo nesta enorme escola? -

perguntou o José.


- Parece-me que sim. Talvez não sejamos os únicos, mas é provável que

o mimemos com mais frequência. - afirmou a Iris, concordando assim com a

explicação do Gonçalo.

- Sabem quem lhe deu o nome? - perguntou mais uma vez o José.

- Eu sei! - apressou-se a dizer o Ivo - Foi a Sra. Diretora. Segundo o que

me contaram, quando estavam a escolher o nome para o cãozito apareceu um

arco-íris no céu. A Sra. Diretora foi a primeira a vê-lo e disse “arco-íris”. Alguns

alunos e funcionários que estavam presentes adoraram a ideia e começaram a

chamar o cãozito de Arco-Íris.

Assim que o Ivo acabou a sua narração, o cãozito foi ter com eles e, no

céu, apareceu um enorme e lindíssimo arco-íris.

Os quatro exclamaram, em coro:

- Uau!!! Parece que o arco-íris é verdadeiramente mágico!


Trabalho elaborado por: Neymar

2o escalão

Concurso Literário Dr. João de barros - Escalão B - Menção Honrosa

 À procura do arco-íris


Acordei sobressaltada com o ruído ensurdecedor do despertador. O primeiro dia de aulas

havia começado! Levantei-me da minha confortável cama e realizei a minha monótona rotina

matinal. Enxaguei a minha face e escovei os meus dentes e o meu cabelo para comparecer

apresentavelmente na escola. Vesti a roupa que havia preparado no dia anterior. Uma camisola e

umas calças pretas. A minha cor favorita! Como esta cor simboliza, diversas vezes, a solidão e a

tristeza, sinto que assemelha-se com a minha personalidade misteriosa e triste. Estas parecenças

permitem-me explicar as inúmeras vezes que a utilizo.

Dirigi-me para a cozinha, onde a minha mãe preparava um delicioso pequeno-almoço com

um imenso sorriso nos lábios. Ao desviar o olhar na minha direção, a sua expressão alterou-se, o

sorriso desvaneceu e disse:

- Hoje é um dia deveras especial! Porque não sorris um pouco?

Ignorei-a completamente. A minha mãe não consegue compreender que as nossas

personalidades são diferentes e que, por isso, a minha expressão não se encontra tão alegre como

a sua.

- Sabes, em vez de seres um ponto preto, escuro e sombrio deverias encontrar o teu arco-

íris interior. Procura-o e descobre a tua verdadeira essência! – continuou ela, o seu monólogo

inspirador, que, novamente, decidi não interromper.

Sabia verdadeiramente que seria mais fácil encontrar o exato ponto de início de um arco-íris

do que tornar-me em alguém alegre e animado. Não voltei a refletir sobre o assunto…

Cheguei à escola e sentei-me no único lugar disponível na sala. Fiquei ao lado de uma

rapariga extremamente sorridente e simpática que, na altura, desconhecia. Decidi não iniciar

conversa com ela, mas, num ápice, ela acenou-me com simpatia e retribui o aceno, decidindo não

estender a conversa. As nossas personalidades distintas não iriam fortalecer a amizade.

No fim do dia, foi proposta, pelo professor, a realização de um trabalho a pares e o meu par

seria essa rapariga. Para receber uma avaliação que, minimamente, me pudesse orgulhar teria de

dialogar com ela. Ao realizar o trabalho proposto, pude aperceber-me o quão divertida e empática

ela era. Rapidamente nos tornámos amigas e, em certos momentos, eu sorri. Eu sorri! A nossa

relação tornou-se bastante forte e a minha felicidade interior foi exposta.

As palavras da minha mãe ecoaram na minha mente e, novamente, refleti sobre elas…

Talvez a rapariga se tenha tornado o arco-íris do meu ponto preto… Um sorriso enorme inundou o

meu rosto e, com energia, gritei: “Eu encontrei o meu arco-íris!”.

Bárbara Neto 

8.º A 

quarta-feira, 26 de abril de 2023

25 de abril - Dia da Liberdade

A Biblioteca Escolar João de Barros comemorou os 49 anos de abril, com algumas atividades.

 Na véspera do dia 25 de Abril, juntámos o futuro e o passado para comemorar a Liberdade.

 Recebemos a visita das nossas crianças do grupo 2, do JI da EB S. Julião/Tavarede, que brindaram os mais crescidos cantando entusiasticamente a Gaivota, um dos grandes símbolos da Liberdade.

Por outro lado, o docente aposentado Álvaro Azenha, professor de História, dinamizou uma Tertúlia com algumas turmas do 6.° ano. Juntou o conhecimento e a experiência e contou aos presentes como viveu esta data.

Dialogou com os alunos, aliando saber, sentido crítico e o seu inesquecível sentido de humor que todos recordamos.

Durante toda a semana a BE está decorada com vários símbolos alusivos ao 25 de abril, com duas exposições sobre a sua história, nunca esquecendo os livros. A flor de Abril, de Pedro Olavo Simões, foi o Livro em destaque, com a reprodução da capa a três dimensões.

A Biblioteca Escolar agradece a todos os presentes.


25 de abril Sempre!























Dia Mundial do Livro e dos Direitos do Autor

No dia 23 de abril é celebrado em todo o mundo, o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, desde 1995, com o objetivo de promover a leitura, os livros e o direito de autor.

No âmbito desta comemoração , a  Biblioteca Escolar assinalou a data com algumas iniciativas.

No espaço exterior da BE foram colocados cartazes alusivos com os Benefícios: do Livro Impresso, da Leitura e de Ler antes de Dormir.

Os alunos escreveram o título do seu livro preferido, num Livro Gigante!

Tentámos estimular a Leitura dos nossos alunos, criando um Cantinho do Livro!